7 de dezembro de 2004

Karine por Karine

Nome:
Karine Pimenta França (Pimenta de minha mãe, França de meu pai. As pessoas dizem que eu sou uma pimenta, mas eu não sou. Pelo menos não na maioria das vezes. Acho que falam isso porque eu sou um pouco inquieta, às vezes palhaça. Eu adoro rir. Adoro. E de mim então. Quando eu era criança, eu era bem mais palhaça e meu apelido era pimentinha. Hoje, só os meus amigos daquela época (será que são amigos ainda?) me chamam assim. E fica aqui registrado que eu DETESTO esse apelido e qualquer um que se origine dele, tipo: Piu ou Piukinha, esse eu tenho verdadeira ojeriza. Piukinha? Fala sério).
Apelido:
Apelido não, apelidos. Porque cada um me dá um diferente e cada um mais ridículo que o outro. Tá, tá, alguns eu gosto. A maioria da ínfima população que sabe da minha existência me chama de Karine mesmo e eu não gosto. Gosto mais que certos apelidos, mas não gosto. É muito formal. Parece reclamação. Dependendo do amigo e da proximidade do mesmo, o apelide, como dizia minha bisa, muda. Por exemplo, as meninas que moram aqui em casa, que são minhas melhores amigas, me chamam de Pi. Esse apelido, na verdade verdadeira, não surgiu de Pimenta mas de Piranha. É sério. Mas era uma brincadeira minha e de Paula. Mas como nem todos entenderiam a gente melhorou e ela passou a me chamar de Pi. Como parece que é de Pimenta, pegou. Eu adoro. Quem eu não tenho tanta intimidade mas que tem algum carinho por mim me chama de Kari. Na verdade é o que eu mais gosto. This (Thaís, This é apelido) , que faz parte desse do rol de amigas íntimas, me chama de Bidu. Ela é exceção. Todo mundo que ela gosta, chama de Bidu: homem ou mulher. Eu também gosto. Quando ela me chama de Karine, alguma coisa aconteceu e aí sai de baixo. Pablo, meu querido Pablo me chama de meu anjo. Nem precisa dizer que eu adoro. Minha irmã, quando não me chama de Kari é neguinha. Mas esse último é só quando a gente está longe, o que é uma constante porque eu moro em Feira e ela em Ilhéus.

Mainha e Painho:
Minha mãe se chama Nely e meu pai Zéu (José Carlos) e eles são separados. Sem drama, a gente já superou. Quer dizer, a gente acha que sim. Os psicólogos diriam que minha carência é reação a essa separação. Minha mãe é formada em dois cursos, Técnicas Comerciais (nem existe mais esse curso, rsrsrs) e História (ela nunca ensinou história, nem sei pra quê fez). É professora aposentada, mas continua ensinando. Minha mãe é aquela professora rigorosa mas que todo mundo adora e a cidade toda conhece. Adora arte. Será que é por isso que ela ensina Artes? rsrssrs. Gosta de teatro (assistir e atuar), festas (arroz de festa, está em todas e isso inclui Carnaval), praia e namorar. Minha mãe aparenta ter 20 anos menos do que a identidade acusa. Mas essa acusação é um sigilo absoluto. Posso até dizer que ela toma sol no fundo do quintal mas jamais posso revelar sua idade. Ela me mataria. Meu pai adora o Botafogo e beber. Aliás, foi por isso que meus pais se separaram. É muito engraçado e o jeito dele falar me lembra Roberto Carlos.
Minha irmã:
Engraçado, eu sou fã dela e ela é minha fã. Mas eu não sou minha mesmo e ela acho que também não é muito fã dela. Por isso ela é sempre uma pessoa que me coloca pra cima e me faz muito feliz. É linda. Linda, loira de olhos azuis, mais alta que eu e é magra. Somos em tudo diferentes. Tudo, por dentro e por fora. Mas somos parecidas no que queremos da vida, no homem que achamos perfeito (e a gente sabe que esse homem aí não existe). Temos quase o mesmo gosto no que tange a comida e somos duas formigas. Apesar de que Jamile, meu amigo, é um saco sem fundo ou como dizem, boa de garfo. Eu amo muito minha irmã, mas ela mora em Ilhéus, faz Enfermagem lá. A gente se vê pouco...Sinto muita falta dela.
Avós:
Só não tenho mais o pai de meu pai. As minhas duas vós, Tereza e Lili, são cozinheiras de mão cheia. Devo meus quilos a mais aos pratos ma-ra-vilho-sos das duas. O licor de Dona Lili é famoso em SAJ e minha vó Tereza é a pessoa mais bem disposta que eu conheço, dorme e acorda com as galinhas.
Amigos:
Já falei um pouco deles. Paula e Tai são hoje (porque eu não sei o que a distância vai fazer com essa amizade no ano que vem quando a gente formar, buááááá) as minhas amigas queridas. Tem Priscila, Mil, Aline e Eliézer que também amo.
O que mais gosto:
Gosto de muita coisa. Mas tudo que me faz rir e gritar de susto eu adoro. Tipo, conversar e cinema. Gosto também de ouvir música e dançar, apesar de só dançar (por enquanto) em casa (salvo raríssimas exceções). Cozinhar e ver os outros comendo o que eu faço é outra coisa que me deixa muito feliz. Ilha de Itaparica e Farol da Barra. Shopping e almoço de domingo na casa de minha vó Tereza. McCheddar e OvoMaltine do Bob´s. Filme de suspense e de criança (filme de criança não, Procurando Nemo, só esse. Assisti 4 vezes). Ah, não podia esquecer que eu não vivo sem internet, não é? MSN tem me rendido muitas alegrias e conversas inteligentes. E também, me aproximado de muitas pessoas que eu amo e estão longe. Como Pablo que só passou a ser o que é pra mim hoje, quando foi morar no Pará. Umas das pessoas que mais admiro e amo no mundo. (Volta logo que eu tô doida pra pagar minha promessa, rsrsrsrs.) Com o MSN posso conversar com minha priminha linda, Tiana e Fabrício (o amigo virtual mais doce e gênio que eu tenho). Mas o que eu mais gosto é de carinho. Cafuné, uma ligação inesperada, uma mensagem, um e-mail de alguém distante, um abraço, um beijo na testa, um beijo apaixonado... Da família, dos amigos, do amor... Carinho de qualquer lado me ganha.
O que não gosto:
Não gosto de me sentir sozinha e não gosto de cebola crua. Não gosto de soberba e alcoholic drinks. Tenho nojo de homem safado e indecente e meus ouvidos não aceitam de maneira nenhuma palavrão (exceção para Marco Aurélio, que até xingando é um gênio). Homem que trai não quero nem como amigo e os que o fazem e ainda por cima são casados, dispenso até conhecer. Não me obrigue a fazer nada, eu detesto, assim como acordar cedo (mas isso não tem jeito, eu vou ser engenheira e vou ter que trabalhar as 7). O sentimento que mais me revolta é o preconceito: racial, social, estético e religioso. Não me rotule, se eu não arrumei minha cama hoje não significa que eu costumo fazer isso todos os dias.
O amigo perfeito:
Amigo perfeito? Jesus vale? Porque só ele pode ser um perfeito amigo. Mas humanamente falando, o amigo ideal seria aquele que me visse como sou e não como ele quer que eu seja. Que não acredite em tudo que ouve, a menos que eu confirme. Que perceba quando eu esteja triste e que entenda que nessas horas eu gosto de ouvir uma palavra de conselho, mesmo que minhas palavras digam que eu quero ficar sozinha. Tai entendeu isso. Quando eu estou triste na sala, lendo a Bíblia (nessas horas a Bíblia é uma desculpa pra que eu possa chorar. Ta triste Kari? Não, só me emocionei lendo a Bíblia. Uma bela desculpa, não é?) ela sabe que na verdade eu queria uma palavra, alguém que simplesmente esteja interessada no que eu estou sentindo. Amigo perfeito pra mim é assim. Amigo.
O homem perfeito:
O homem perfeito não existe. O que existe é aquela pessoa que consegue reunir quase todas as peças do quebra-cabeça que é a nosso coração. Consegue satisfazer a gente em quase tudo. Que é tão maravilhoso que parece que é perfeito. Mas chega um dia que você percebe que ele esquece de dar a descarga às vezes e quando você chega do trabalho vê aquela coisa toda lá. Você está no trânsito doida pra chegar em casa e dar um beijo de língua no homem que você pensa ser perfeito, que você ama. Quando você entra no banheiro a perfeição dele se resume ao que você vê no vaso. É assim mesmo, a gente só tem que entender que ninguém é perfeito toda hora, em tudo.Mas não posso deixar de dizer o que me atrai num homem. Ressaltando que os poucos homens que eu me relacionei (infelizmente foram poucos) não tinham muito do que me atrai. Não me pergunte por quê. Eu gosto de homens inteligentes, esse quesito supera a beleza. E se for inteligente e engraçado, ele pode ser até parecido com o ET do Gugu. Ah, agora o ET é da Record. Em relação ao físico, eu não gosto dos magros e musculosos, criador de pitbull. A cor tanto faz, mas eu adoro cabelo liso. Prefiro com pouco pêlo, sem barba, sem brinco. Mas acho que abro uma exceção pra pircing, contanto que não seja naquele lugar. Gosto de atitude, que escolham o lugar, a comida na maioria das vezes. O tipo que “O que você escolher tá bom amor...” não me agrada nem um pouco.

PS: Desejo ardentemente que você venha passar as férias na Bahia. Realmente, eu não sou profissa na arte de escrever, como vc é.


Um comentário:

Nely Pimenta disse...

Estou esperando vc no São João e vamos persistir na luta contra o ganho de peso! Eu ajudo vc e vc me ajuda.Desce gráfico desce, pra Karine e pra mim!!!!! Te amo!!!! Bjjjjjjjj

Rumo à casa dos 74 kg!!! Desce, gráfico, desce!!!